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terça-feira, 28 de novembro de 2006

A memória não me há de trair...

Não me esqueço.
Daquele gajo alto, das camisas havaianas, das piadas fáceis.
Da sua enorme criatividade.
Dos seus cartoons e caricaturas que faziam chorar. A rir…
Da paixão pelo cinema que contagiava todos à volta.
Dos seus títulos de jornal e trocadilhos.
Do seu see food (trocadilho de seafood).
Não me esqueço porque está. Aqui. Comigo.

Não me esqueço.
Daquela menina tímida.
De sorriso pronto.
Capaz de animar tudo e todos.
Das enormes noites de conversas.
Dos amores e desamores.
Da amizade que tudo permitia.
Das esperas e desesperos.
Não me esqueço porque está. Aqui. Comigo.

Não me esqueço.
Daqueles cabelos encaracolados.
Daquele sorriso de orelha a orelha.
Das primeiras conversas.
Das noitadas a descobrir. Descobrirmo-nos.
Das tampas, uma atrás da outra.
Dos telefonemas cheios de saudade.
Dos corpos cheios de areia, em mais uma tarde de praia.
Não me esqueço porque está. Aqui. Comigo.

Não. Não me esqueço.
Das tardes nas esplanadas. Esplanadas de todo o lado. Com esperas, sem esperas. Com birras, sem birras. Com tampas, sem tampas. Mas sempre com muita gargalhada.
Uma esplanada qualquer espera-nos algures nesse éter…

domingo, 26 de novembro de 2006

Isto é um pesadelo



Perder três dos melhores amigos de uma vez. Não choro por eles que estavam a fazer algo que lhes dava a razão de viver. Choro pela falta que me fazem. E é tanta...