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quarta-feira, 27 de abril de 2005

E depois do Adeus

A semana passada dei por mim a discutir a importância de ainda se comemorar o 25 de Abril com pompa e circustância, despendendo valores enormes em festas que têm mais de eleitoralistas do que de verdadeiro sentimento.

Mas dei por mim a voltar a comover-me ao ouvir a "Grandola". E não me comovi só pelo significado político que a mesma tem. Comovi-me porque pensei num jovem contestatário, com inúmeros sonhos e ideais, sem saber o que lhe aconteceu. Comovi-me por nostalgia...

E depois pensei que o fundo desse jovem ainda cá anda. Não desapareceu, refinou-se. A contestação ainda existe e consubstancia-se num "eterno não". A dúvida metódica que motivava grande parte da contestação ainda está presente.

É nesse fundo que se baseia a vida no dia-a-dia. E as convicções não desapareceram. Deixaram de ser publicitadas. Agora são vividas.

Depois do Adeus veio um Olá. E é esse Olá que me faz viver...

segunda-feira, 11 de abril de 2005

Amigos

Escrevi há pouco tempo que me sinto sociopata. Que tirando família e amigos, não tenho grande pachorra para pessoas (não são "as", são mesmo "pessoas").

Felizmente há os amigos e a família (aquela que é mais do que amiga).

Aqueles que só com a sua presença me fazem sentir especial. Aqueles que me renovam a cada ano que passa.

Para esses há sempre uma picanha para saborear com um rio/mar no cenário.


segunda-feira, 4 de abril de 2005

Sociopata

Volta e meia acontece-me isto: Perco a paciência para as pessoas...

Não é por mal. Somente deixo de ter pachorra para aturar faltas de educação, parcos conhecimentos gerais e comportamentos anti-sociais. Aquilo a que chamo o "monguismo"...

É que mesmo no auge da minha sociopatia não consigo deixar de me reger pelas regras mínimas de educação. Pelos vistos não é comportamento geral...

E o comportamento geral exaspera-me. Resultado: torno-me mais brusco, menos afável e paciente. Em todas as situações.

Nestas alturas não me apetece conhecer pessoas novas. Por muito interessantes que sejam (e por vezes são-no) não me dizem nada. E o que dizem não é muito positivo.

São as alturas em que tendo a fechar-me no meu casulo. Tirando os meus amigos e família não me apetece estar com mais ninguém...

É pena... Especialmente para mim...

Excursão pela Arrábida

Este fim de semana fui, ao engano, a uma excursão pela Arrábida (Palmela; Arrábida: com visita ao Convento e almoço no Portinho; e Azeitão: com visita às Caves da JP Vinhos e à Quinta da Bacalhoa).

Ao engano porque aquilo que teria todas as condições para ser um dia muito diferente e bom, acabou por ser muito diferente e menos bom, pela forma como foi feito e pelas pessoas que iam no cortejo.

É engraçado perceber que uma realidade linda, chamada Arrábida, e que está aqui ao lado é tão desconhecida para muitas pessoas da Capital. Mais engraçado é perceber a falta de cultura geral que a maioria das pessoas transparece e, pior, a grande falta de educação de que padecem...

Por muito que tente, não consigo perceber estas pessoas e o que as leva a comportarem-se como autênticas bestas, mesmo num ambiente em que tudo levaria a que houvesse um mínimo de bom senso e calma.

Voltando à visita, foi pena. Porque os locais e os temas da mesma (vinho, natureza e cultura - é curioso perceber que são apenas e só um único tema) são extremamente aliciantes. E destes gostei.

Não dá para repetir sem as pessoas?... É que gostei de tudo o resto...