Uma das comemorações mais importantes dos católicos refere-se à morte. À morte de Jesus o homem. Morte com muito sofrimento, aliás.
Podem dizer que é um simbolismo, que foi uma morte para garantir a salvação da humanidade, um sacrifício em nome de, etc., etc.. Mas não deixou de ser uma morte.
Mesmo que me digam que foi necessário morrer, e daquela forma, para depois ressuscitar e dar novo alento aos homens, não deixa de ser a morte que marca o início da comemoração dos católicos.
E isso faz-me confusão. Soa-me a sadismo. Soa-me a masoquismo.
Pessoalmente, prefiro comemorar o nascimento. A criação em vez da aniquilação.
Pessoalmente, prefiro comemorar o Natal...
quinta-feira, 24 de março de 2005
sexta-feira, 18 de março de 2005
Sobre Nada
A importância que escrever, falar e pensar sobre nada tem. É que sobre nada é também sobre tudo.
A melhor série de humor é precisamente sobre este tema: Nada. Seinfeld é sobre isso. Ou melhor, também não é sobre isso. Porque é sobre nada. Da mesma forma que as "crónicas" do Marcelo Rebelo de Sousa.
São sobre nada, mas vão falando sobre tudo. Ou, invertendo, são sobre tudo, sendo sobre nada.
É o que eu gostaria de fazer. Falar, pensar e escrever sobre nada. E com isso conseguir falar, pensar e escrever sobre tudo.
E muitas vezes acho que o faço. Mas na vertente inversa. Falo, penso e, por vezes, escrevo sobre tudo, conseguindo fazê-lo na vertente do nada.
É que o nada é tudo e o tudo é nada...
E sobre nada escrevi (desta vez literalmente...).
A melhor série de humor é precisamente sobre este tema: Nada. Seinfeld é sobre isso. Ou melhor, também não é sobre isso. Porque é sobre nada. Da mesma forma que as "crónicas" do Marcelo Rebelo de Sousa.
São sobre nada, mas vão falando sobre tudo. Ou, invertendo, são sobre tudo, sendo sobre nada.
É o que eu gostaria de fazer. Falar, pensar e escrever sobre nada. E com isso conseguir falar, pensar e escrever sobre tudo.
E muitas vezes acho que o faço. Mas na vertente inversa. Falo, penso e, por vezes, escrevo sobre tudo, conseguindo fazê-lo na vertente do nada.
É que o nada é tudo e o tudo é nada...
E sobre nada escrevi (desta vez literalmente...).
quinta-feira, 17 de março de 2005
A menina dança?
Não sei se por estupidez ou se só por timidez nunca me deu para arriscar uns "pézinhos de dança" naquelas situações em que o normal seria fazê-lo.
No fim de semana passado diverti-me a ver um conjunto de pessoas, algumas perfeitamente desconhecidas, outras nem por isso, antes pelo contrário, a soltarem os corpos e, olhando para os pés do(a) parceiro(a), deslizarem pela sala.
E tive pena. Da estupidez, ou da timidez. Porque se me diverti, acredito que quem voou se divertiu ainda mais. E tinha ao meu lado quem gostaria que eu tivesse a coragem de o dizer...
"A menina dança?"
No fim de semana passado diverti-me a ver um conjunto de pessoas, algumas perfeitamente desconhecidas, outras nem por isso, antes pelo contrário, a soltarem os corpos e, olhando para os pés do(a) parceiro(a), deslizarem pela sala.
E tive pena. Da estupidez, ou da timidez. Porque se me diverti, acredito que quem voou se divertiu ainda mais. E tinha ao meu lado quem gostaria que eu tivesse a coragem de o dizer...
"A menina dança?"
terça-feira, 8 de março de 2005
Dia Internacional da Mulher
Hoje é Dia Internacional da Mulher. Porquê? Para quê?
Não, não são perguntas machistas. É que, ao contrário do comum dos mortais, acho que a existência deste Dia é mais uma afirmação de machismo do que outra coisa...
Não, não são perguntas machistas. É que, ao contrário do comum dos mortais, acho que a existência deste Dia é mais uma afirmação de machismo do que outra coisa...
sexta-feira, 4 de março de 2005
É sexta-feira
Hoje é sexta-feira. Das colunas deste Personal Computer, tão personal que nem sequer é meu, grita-se "I'm still alive". Still é o termo certo. As semanas arrastam-se dolorosamente. E os fins de semana que só aparecem de vez em quando... Com as sextas-feiras a anunciarem dois dias de total ausência de pensamento. Ou não...
Hoje é sexta-feira. Esta frase faz-me lembrar de uma "sexta-feirista" profissional que atendia os telefones de forma particularmente efusiva neste dia da semana. E o contágio que essa forma de atender o telefone provocava. Até fazia esquecer que um dia inteiro ainda nos fazia frente...
Mas é. Hoje é sexta-feira. E o fim de semana está aí. Para nos fazer lembrar que a segunda também não tarda.
Hoje é sexta-feira. Esta frase faz-me lembrar de uma "sexta-feirista" profissional que atendia os telefones de forma particularmente efusiva neste dia da semana. E o contágio que essa forma de atender o telefone provocava. Até fazia esquecer que um dia inteiro ainda nos fazia frente...
Mas é. Hoje é sexta-feira. E o fim de semana está aí. Para nos fazer lembrar que a segunda também não tarda.
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