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sexta-feira, 17 de setembro de 2004

À distância de um telefonema

Às vezes acabamos por magoar quem gostamos sem querer. E tudo só por não pegar num telefone. Não será por mal. É apenas por achar que há valores seguros e que esse acto não é necessário para a manutenção do que existe.

Mas seguros nunca são os valores. Se o fossem era muito mais fácil...

E, em vez de um gesto tão simples como pegar num telefone, móvel, fixo (ou o que quer que venham a inventar), damos por nós a pensar que "talvez não seja necessário", que "daqui a um bocado ligo", que "já é tarde e não vou incomodar"...

Mas incómodo maior do outro lado é não ligar. E nunca é tarde para demonstrar o que se sente. Por isso é necessário. Sempre.

E depois damos por nós a pedir desculpas - aquelas que não se pedem, evitam-se - normalmente por escrito, seja por email, seja aqui, numa blogoesfera que torna tudo pessoalmente impessoal.

Pensar que o carinho e o conforto pode estar à distância de um telefonema, faz-nos sentir estúpidos por não o fazer. E estúpidos somos quando não o fazemos...

2 comentários:

JPN disse...

sentir é viver, disseste atrás. gosto de ver a tua sensibilidade a vir-te à flor da pele, da escrita. abraço

Anónimo disse...

Cool blog, interesting information... Keep it UP Ac forex trading Cellulite schauspielerin Format utility maxtor 15gig hard drive